Ucrânia pede que população não filme conflito: 'Não ajude o inimigo'

A Polícia Nacional pede que a localização dos militares ucranianos não seja compartilhada - Sergei Supinsky/AFP
A Polícia Nacional pede que a localização dos militares ucranianos não seja compartilhadaImagem: Sergei Supinsky/AFP
As Forças Armadas da Ucrânia e a Polícia Nacional pediram à população, por meio das redes sociais, que não filmem atividades militares ucranianas para não ajudar os soldados da Rússia. "Apelo aos proprietários de webcams em Kiev e todas as cidades. Pare de postar vídeos de graça e pare de transmitir online! Não ajude o inimigo a obter informações sobre nossos militares", diz texto no perfil oficial das Forças Armadas no Twitter.

A polícia pede que a localização dos militares ucranianos não seja compartilhada. "Em vez disso, denuncie itens ou objetos suspeitos imediatamente!".

Tropas da Rússia invadem Kiev

As tropas russas entraram em Kiev, a capital da Ucrânia, por volta das 13h50 (horário local), segundo informações do The New York Times e do Sky News. Ontem (24), a Rússia invadiu o território ucraniano e atacou instalações militares por todo o país. Mais de uma centena de pessoas morreram, inclusive crianças.

Explosões em Kiev marcaram o início do segundo dia de invasão russa. Por volta das 23h30 (horário de Brasília) de ontem, duas explosões foram ouvidas no centro de Kiev por repórteres da rede de TV americana CNN.

Na madrugada, um foguete disparado pela Rússia atingiu um prédio de Kiev, deixando três feridos. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, acusou a Rússia de atacar áreas residenciais de Kiev, o que autoridades russas negam.

Mais de 130 cidadãos da Ucrânia mortos 

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, anunciou nesta sexta-feira (25, noite de quinta-feira no Brasil) a morte de pelo menos 137 cidadãos ucranianos no primeiro dia da invasão russa ao país.

"137 heróis, nossos cidadãos" perderam a vida, disse o presidente em um vídeo publicado no site do governo, acrescentando que outros 316 ucranianos ficaram feridos nos combates.

Na madrugada de ontem, o presidente russo, Vladimir Putin, deu sinal verde para o que definiu como "operação militar especial" contra a Ucrânia. O governo ucraniano diz que a ação é uma "invasão total".

UOL