Uso da medicação, Paxlovid, em pessoas com maior risco de adoecimento grave previne hospitalizações
A droga contra Covid fabricada pelo laboratório Pfizer, Paxlovid, recebeu registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no último dia 29 de dezembro. Até então seu uso havia sido aprovado apenas em caráter emergencial, o que ocorreu em março de 2022, durante a fase mais crítica da pandemia do vírus.
No mesmo ano, o medicamento já havia sido incorporado ao SUS (Sistema Único de Saúde) por meio da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS), ligada ao Ministério da Saúde. A venda do produto em farmácias também foi autorizada naquele ano.
Registro emergencial x registro definitivo
Segundo a Anvisa, o registro emergencial é concedido para medicamentos e vacinas com uso restrito na população, em geral para grupos de risco bem definidos. Há também a possibilidade de incorporar novas recomendações ao uso emergencial a partir de estudos científicos ainda em andamento.
Já com o registro definitivo, o medicamento pode ser utilizado por toda a população sem critérios em bula alterados.
Composição da pílula do Paxlovid
A pílula é composta por dois antivirais (nirmaltrevir + ritonavir) e atua bloqueando a replicação do Sars-CoV-2 (vírus da família dos coronavírus ) nas células. Sua eficácia foi comprovada em estudos clínicos com redução de 89% do risco de hospitalização e cerca de 44% do risco de morte em pessoas vacinadas acima de 50 anos.
Administração do Paxlovid
O uso do Paxlovid consiste em um comprimido de 400 mg aplicado duas vezes ao dia, por cinco dias. Segundo a Anvisa, o uso não deve ser maior do que os cinco dias e também não é indicado para gestantes ou pacientes com insuficiência renal grave.
Fonte:Portal IG